Cerca de 63 mil cargos, entre comissionados e temporários, devem
estar em jogo no processo eleitoral do próximo ano, nos 223 municípios
paraibanos. As discussões sobre a ocupação desses postos de trabalho,
com razoável remuneração e sem a necessidade de concurso público, entram
na barganha do apoio político.
Os
dados são referentes às declarações das prefeituras contidas no portal
Sagres do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), na última semana.
Reunindo
apenas as cidades de Bananeiras, Bayeux, Cabedelo, Sousa, Santa Rita,
Queimadas, Piancó, Patos, João Pessoa, Cruz do Espírito Santo, Campina
Grande e Cajazeiras, de cargos comissionados, temporários e contratados
por excepcional interesse público, identificados no levantamento pelo
registro do Sagres, somam um total de 28.603 empregos públicos
vinculados à gestão municipal, nomeados por meio de indicação política
ou motivo de outra natureza.
O aumento injustificado dos cargos
em comissão, a exoneração dos detentores destes cargos e a substituição
por aliados políticos são exemplos de condutas ilegais que podem levar à
punição dos responsáveis. O esforço para manter as chances iguais dos
candidatos precisa da fiscalização da Justiça Eleitoral e dos eleitores.
Portal Correio
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