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Mais um caso de violência contra animal aconteceu em Araçagi, na
Região Metropolitana de Guarabira, dessa vez foi uma jumenta que foi
abusada sexualmente e, seguida, morta com uma estaca de madeira
introduzida na vagina. O crime bárbaro aconteceu no início do mês,
no domingo (1), numa localidade conhecida como Mulunguzinho, na Zona
Rural de Araçagi.
Nossa reportagem procurou o do dono do animal na manhã desta
quarta-feira (11). Ivanildo Torquato que afirmou que a jumenta estava
amarrada quando tudo aconteceu e ele só ficou sabendo do ocorrido na
segunda-feira, pela manhã, quando um morador avisou que a ela estava
doente. No local ele constatou o abuso. “Cheguei no local a ponta do
‘pau’ estava cheia de pelos e a jumenta estava toda estropiada [sic.]”,
disse ao Nordeste1. Ele chegou a medicar o animal que resistiu até a terça-feira.
Na localidade todos os moradores apontam para um só suspeito que é conhecido na região como “Ica”. A reportagem do Nordeste1
manteve contato com um familiar do mesmo, que afirmou que Ica teria
dito no dia que iria “comer” uma burra. “Ele disse: Vou lá em baixo,
comer uma burra. E saiu voltando duas horas depois”, explicou revelando
também que o parente não estava embriagado quando afirmou o que ia
fazer.
O que reforça as suspeitas contra o morador é que ele já foi flagrado
abusando de uma porca no interior de sua residência. Segundo alguns
moradores, ele é conhecido na região pelo mal comportamento.
O parente disse, ainda, que foi ameaçado pelo suspeito e disse temer
por sua vida. “Sexta-feira ele falou em me matar, eu não fiz nada com
ele. Se ele matou uma jumenta pode matar um cara”, contou.
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O delegado de Araçagi, Tarcísio Noberto, disse que vai investigar o
caso para identificar realmente a pessoa que cometeu o delito. “Estamos
tomando conhecimento do fato, de imediato estamos inciando as
investigações para identificar a pessoa que cometeu este delito, mas um
pessoa dessa pode ser considerada um maníaco. Se fez isso com um animal,
o que poderá fazer com uma pessoa”, disse o delegado.
A jumenta, que era chamada de Jurema tinha mais de 20 anos, segundo
Ivanildo, e servia para a maioria dos moradores na localidade. De
comportamento manso, ela era compartilhada com todos que precisassem.
Nordeste1
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