Levantamento divulgado pelo Centro de Apoio Operacional às
Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, Fazenda Pública e
Terceiro Setor (Caop do Patrimônio Público) registra 53 ações civis
públicas (ACPs) por atos de improbidade administrativa promovidas pelo
Ministério Público da Paraíba (MPPB) nos meses de maio e junho deste
ano.
As 53 ACPs envolveram oito Promotorias de Justiça de várias
regiões do estado, com a participação de 12 promotores de Justiça e os
integrantes do Grupo Especial de Atuação na Defesa do Patrimônio Público
(Geapp). A Promotoria com o maior número de ações civis foi a de Santa
Rita, por meio dos promotores de Justiça Francisco Lianza Neto e Anita
Bethânia Silva da Rocha. As 20 ACPs de Santa Rita versam sobre
irregularidades quanto à dispensa de licitação para locação de imóvel,
havendo favorecimento de terceiro.
Na Promotoria de Justiça de
Alagoa Grande, com o promotor de Justiça João Benjamin Delgado Neto,
foram seis ações por ato de improbidade, tendo como objetos da ACP
acórdão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) acerca de realização de
despesas não licitadas; ausência de recolhimento das contribuições
previdenciárias ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); montante
aplicado na área da saúde inferior ao exigido pela Constituição Federal;
além de realização de despesas não comprovadas. Também há ações por
ausência de defensor público e irreguklaridades quanto à nomeação e
posse dos candidatos aprovados em concurso público.
Sob a autoria
do promotor de Justiça Leonardo Fernandes Furtado, as ações civis
públicas perpetradas pela Promotoria de Justiça de Araruna foram num
total de quatro, todos relacionados a falhas no portal da transparência
do município de Riachão. Por meio da Promotoria de Justiça de João
Pessoa, foram registradas quatro ações civis públicas por improbidade
administrativa, com a participação dos promotores de Justiça Alessandro
de Lacerda Siqueira, Gardênia Cirne de Almeida e Ricardo Alex Almeida
Lins. As irregularidades vão desde acumulação ilegal de cargos
públicos, dano ao erário e valores gastos e não comprovados, até
nepotismo e contratações irregulares sem a realização de concurso
público.
A Promotoria de Justiça de Remígio registrou quatro ACPs
por improbidade administrativa; a Promotoria de Justiça de Solânea,
três, Sousa, duas; e Sumé, num total de cinco.
MaisPB
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