terça-feira, 28 de julho de 2015

Confira nível das barragens da região com as chuvas recentes


As chuvas caídas nas últimas semanas na região do Brejo têm aumentado consideravelmente o nível de água dos mananciais que abastece os municípios. De acordo com levantamento feito pela Aesa, das seis barragens localizadas na região, uma está sangrando, outra está prestes a sangrar e as demais continuam acumulando água.
O manancial de Araçagi, que abastece os municípios de Guarabira, Araçagi e Pilõezinhos tem capacidade para armazenar 56 milhões de metros cúbicos de água e já está sangrando pelo menos há duas semanas. A barragem de Tauá, que abastece Cuitegi e manda mais 30% da água consumida por Guarabira, está com 31,06% de sua capacidade, o que equivale a 2,557 mil metros cúbicos. Tauá tem capacidade para armazenar 8 milhões de metros cúbicos de água.
Responsável pelo abastecimento das cidades de Belém, Caiçara e Logradouro, a barragem de Lagoa do Matias encontra-se atualmente com 1 milhão de metros cúbicos de água, o que representa 88,49% de sua capacidade. Os municípios abastecidos estavam em racionamento, mas semana passada o racionamento foi suspenso pela Cagepa.
Com 95,57% de água, a barragem de São Salvador, localizada em Sapé, comporta 12 milhões de metros cúbicos de água e deve sangrar nos próximos dias com a manutenção das chuvas. O sistema integrado abastece os municípios de Sapé, Sobrado, Mari, Mulungu, Gurinhém e Cajá/Caldas Brandão.
Os municípios de Pirpirituba, Sertãozinho, Duas Estradas, Serra da Raiz e Lagoa de Dentro, abastecidos pelo manancial de Canafístula1, estão em racionamento. Os moradores têm água nas torneiras de segunda a sexta-feira e ficam sábado e domingo sem água. A barragem está com 28,33%, dos 4,6 milhões da capacidade máxima.
A situação considerada mais crítica é da barragem de Canafístula2, responsável por abastecer os municípios de Cacimba de Dentro, Riachão, Araruna, Dona Inês, Tacima, Solânea e Bananeiras. O manancial está com 25,16% de água acumulada, o que representa 1,032 mil metros cúbicos. O sistema entrou em colapso há meses e a Cagepa estuda acioná-lo no começo do próximo mês, em regime de racionamento.



Portal25Horas

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