sábado, 5 de dezembro de 2015

UEPB anuncia força tarefa entre pesquisadores para combater dengue e zika


UEPB
Os pesquisadores da área de saúde da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) deverão formar uma força tarefa contra o mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, zika e febre chikungunya. Eles foram convocados pelo reitor Rangel Júnior para uma reunião sobre o assunto, marcada para a quarta-feira (9), a partir das 9h, no Auditório da Biblioteca Central, no campus de Bodocongó, em Campina Grande,


Foram convocados pesquisadores que lidam com saneamento, endemias, epidemias, meio ambiente e saúde pública em geral, para a composição de uma força tarefa de combate ao inseto vetor destas doenças.

De acordo com a reitoria, o objetivo é fazer com que a comunidade acadêmica em geral e demais interessados colaborem com esforços em prol da saúde pública e possam apresentar propostas de ações efetivas que ajudem a reduzir e/ou eliminar os riscos de contaminação da população pelo aedes aegypti.

“Precisamos de uma ação efetiva da nossa Universidade, que pode ser revestida das mais diferentes formas, como força tarefa que venha a complementar aquilo que fazemos no cotidiano em termos de produção de conhecimento, de preparação de profissionais para o trabalho em sociedade, usando o conhecimento produzido pela Instituição para contribuir com eficiência nesta emergência em saúde pública que a Paraíba e o Brasil como um todo está enfrentando e que pode ter consequências muito danosas e até mesmo ainda desconhecidas”, destacou o reitor, acrescentando que se faz urgente a adoção de medidas diretas de combate ao mosquito.

A zika, uma das doenças transmitidas pelo aedes, pode provocar microcefalia em bebês, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde e já alertado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido ao aumento de casos na Paraíba, o Estado decretou situação de emergência neste sábado (5) para acelerar o combate à doença que atinge as crianças em gestação.

A Paraíba é o segundo estado do Brasil, atrás de Pernambuco, no número de casos de microcefalia registrados. Até o dia 28 de novembro deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde notificou 248 casos suspeitos de microcefalia, distribuídos em 52 municípios paraibanos.



Portal Correio

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