segunda-feira, 6 de abril de 2015

Frades Capuchinhos podem deixar Guarabira


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O Frei Cláudio Simões, Vigário da Paróquia de Santo Antonio, surpreendeu a todos ao anunciar a possibilidade dos Frades Capuchinhos deixarem Guarabira no próximo ano. O anúncio foi feito no encerramento da Vigília Pascal, no últimos sábado. Tomados de surpresa os fiéis querem se mobilizar no sentido de mantê-los na Diocese.

Os Frades pertencem a Província dos Capuchinhos no Nordeste. Para atuarem em Guarabira foi constituída a Fraternidade Nossa Senhora da Luz, a qual celebrou um contrato com a Diocese, pelo prazo de três anos. Os Frades assumem a Paróquia de Santo Antonio e a administração do Santuário de Frei Damião. Atualmente, além do Frei Cláudio Simões, integra, a Fraternidade os frades Franklin Diniz e Jorge Emanuel. O contrato se estende até o final do ano,

“Não sei no próximo ano estaremos aqui, O contrato da Fraternidade com a Diocese se vence no final do ano e não sabemos se o mesmo será renovado. Somos missionários e o futuro a Deus pertence”, afirmou o Frei Cláudio Simões.

Por parte da Diocese de Guarabira o desejo é de que os fardes permaneçam. Em entrevista concedida à imprensa o Bispo Diocesano Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, lembrou as dificuldades enfrentadas quando da vinda dos frades. A Diocese teve, inclusive, que reduzir a área da Paróquia, a fim de atender os interesses dos frades.

O Santuário de Frei de Damião tem sido objeto de conflito entre a Prefeitura de Guarabira e a Diocese, Ocorre que, quando do governo da ex-prefeita Léa Toscano, foi celebrado um Contrato de Comodato, estabelecendo as responsabilidades do município para o com o Santuário.

Pelo Comodato, dentre outros itens, a Prefeitura deveria manter funcionários, colocar um carro à disposição, manter em funcionamento do Posto de Saúde e fornecer materiais de limpeza, além do pagamentos das contas de água e luz. Vários pontos estão sendo descumpridos pela Edilidade. O fato foi denunciado pelo próprio Bispo Dom Lucena, em entrevista ao radialista Fabiano Lima, da Rádio Rural,

“Do jeito que está não podemos continuar. É inadmissível que só se fale no Memorial quando se quer fazer propaganda. A continuar assim deveremos faze uma revisão no comodato. Como está é melhor que não o tenhamos mais, afirmou Dom Lucena.

Em meio aos fiéis da Paróquia de Santo Antonio é grande a apreensão ante a possibilidade de que os frades não mais assumam a Paróquia. “Eles têm desenvolvido um excelente trabalho e se se confirmar a saída dos mesmo será uma grande perda para as atividades pastorais, afirmou Almir Carlos, um dos líderes do ECC – Encontro de Casais com Cristo da Paróquia. “É preciso que nos mobilizemos”, concluiu.


Nordeste1

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