sábado, 5 de dezembro de 2015

Paraíba decreta estado de emergência após alta em casos de microcefalia


Estado tem mais de 240 casos suspeitos de microcefalia

Segundo estado com maior número de microcefalia, chegando a 204 casos suspeitos, a Paraíba decretou estado de emergência no estado por 180 dias. O decreto do governador Ricardo Coutinho vai ser publicado no Diário Oficial deste sábado (5). Paralelo à medida, o Governo do Estado está elaborando um plano de enfrentamento às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como o zika vírus.
O decreto, que foi assinado nesta sexta-feira (4), autoriza a adoção de todas as medidas administrativas necessárias à imediata resposta por parte do Poder Público à situação vigente.
Entre outras ações previstas pelo governo da Paraíba estão a contratação de agentes comunitários de endemias para os municípios que apresentaram alto risco para presença de surto da dengue, chikungunya eZika vírus, locação de carros para trabalho “Fumacê”, distribuição de bombas costais, Manejo Clínico de Dengue, Chikungunya e Zika vírus, assistência aos casos suspeitos de microcefalia, de acordo com o protocolo estadual, e mobilização da sociedade no combate ao mosquito.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (30), a Paraíba tem 248 casos suspeitos de microcefalia notificados, distribuídos em 52 cidades. O número é 138% superior ao divulgado no dia 24 pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), quando eram 104 notificações.
Microcefalia
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. Para crianças que nasceram com nove meses de gravidez, a doença se apresenta quando o perímetro da cabeça é menor do que 33 cm – o esperado é que bebês tenham pelo menos 34 cm.

Os 248 casos suspeitos de microcefalia estão distribuídos em 52 municípios paraibanos, segundo a SES. Segundo o tipo de detecção, 91% das notificações foram de recém-nascidos, que se enquadraram na definição de caso suspeito, e as demais foram de gestantes, cujos fetos tiveram seus diagnósticos através de exames de ultrassonografia. Todos os casos estão sendo investigados pelas Secretariais Municipais de Saúde, com apoio da SES.

ManchetePB

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