sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Investigação indica que mensagens sobre sexo em plantão são forjadas


Supostas conversas mostram diálogo sobre relação dentro do hospital em Cajazeiras (Foto: Reprodução)

Imagens de câmeras de segurança desmentiriam as mensagens que indicam que dois funcionários de um hospital em Cajazerias, sertão da Paraíba, teriam feito sexo durante o plantão. A informação é do diretor administrativo da unidade, Marcelo José Pinheiro, que disse nesta sexta-feira (13) que as imagens já passaram por uma análise e confronto com informações sobre horários das mensagens. 
O caso envolveu funcionários terceirizados do Hospital Universitário Júlio Bandeira e as imagens com supostas conversas deles em um aplicativo de mensagens instantâneas vazaram na terça-feira (10). “Acreditamos que tenha sido algo forjado para prejudicar os nosso funcionários”, disse o diretor.
Segundo Marcelo Pinheiro, as 30 câmeras da unidade hospitalar foram verificadas nos horários das mensagens, mas nada de irregular foi encontrado. Além disso, o diretor disse que conversou com os funcionários que estavam de plantão com os envolvidos na conversa, mas as informações vazadas não foram confirmadas.
O diretor ainda destacou que confia muito nos dois envolvidos no caso, que ele considera como "funcionários que zelam muito pela unidade, pelo trabalho", e que a investigação administrativavai continuar.
Entenda o caso
Na suposta troca de mensagens, os funcionários estariam combinando de que forma vão se encontrar dentro do hospital. O homem, que trabalha como motorista de ambulância, diz que vai na frente e pede para a mulher, que trabalha como auxiliar de limpeza, fingir que está indo jogar o lixo por volta das 0h30. A funcionária pede para eles terem cuidado porque uma servidora está de olhos neles.

Em outro diálogo, a mulher afirma que adorou o plantão. Já em outro momento, ela pergunta: "E quando vamos fazer aquela loucura novamente lá no hospital?". O funcionário responde: "Próxima vez quero te pegar na ambulância".
A diretora geral do hospital, Maria Mônica Paulino, disse que os funcionários são terceirizados e não foram afastados porque o caso ainda está sendo investigado. "Ninguém sabe ainda se é verdade. Pode ser uma montagem, porque antes dos prints vazarem um dos nossos diretores recebeu uma ligação onde disseram que ele iria saber de tudo", ressaltou. As imagens das câmeras de segurança serão usadas nas investigações, contou ainda Maria Mônica Paulino.
Em nota, a direção afirma que "determinou a abertura de Processo Administrativo para verificar a veracidade das informações e que, se for necessário, estará encaminhando o processo para apuração junto a Polícia Federal para outras medidas investigativas".

G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário