Homens na Arábia Saudita têm direito a “comer as esposas se eles
estiverem de situação de fome extrema”. Esta foi a decisão de um
controvertido líder islâmico do país do Oriente Médio.
De acordo com o “Daily Mirror”, o xeque Abdul Aziz al-Sheikh emitiu
uma fatwa (pronunciamento legal emitido por um especialista em lei
religiosa islâmica, sobre um assunto específico) garantindo o direito
aos sauditas que se encontrem sob risco de morte pela falta de alimento.
Segundo ele, a decisão representa “o sacrifício das mulheres e a
obediência aos maridos”.
“A fatwa é interpretada como prova do sacrifício das mulheres, a
obediência delas ao marido e o desejo de dois se tornarem um”, afirmou
uma nota atribuída ao xeque, que já defendeu publicamente a destruição
de igrejas.
Mulheres têm direitos civis bastante limitados no Arábia Saudita.
Entre outros vetos, elas não podem abrir conta bancária sem autorização
do marido e não têm permissão para dirigir.
Apesar de campanhas contrárias, autoridades mantêm a proibição de
mulheres ao volante e dizem que “punirão com rigor as regras contra os
que contribuem para a violação da coesão social”.
Os opositores da proibição alegam que não há qualquer impedimento nos
textos sagrados do islamismo. A Arábia Saudita é o único país do mundo
onde as mulheres, oficialmente, não têm o direito de dirigir. Se
infrigem, elas são presas e o carro é confiscado.
Um historiador saudita justificou a proibição de mulheres ao volante
no seu país com um argumento insólito. Saleh al-Saadoon disse, em
entrevista à Rotana Khalijiyya TV, que mulheres dirigem carros nas
nações onde têm permissão porque não se incomodam se forem estupradas
caso os veículos enguicem (Page Nout Found).
Nordeste1
Nenhum comentário:
Postar um comentário