As eleições 2014 em um olhar geral foi bem "municipalizada", muitas "lideranças" políticas nos municípios Paraibanos enxergaram uma oportunidade de medir forças e mostra a preparação para os pleitos municipais de 2016, o que não é bom mas faz parte.
Em Serra da Raíz de forma particular não foi diferente, mas existiu um agravante. Pós rompimento PT com a situação no município (por questões mais pessoais com a gestora do que política partidária,), formou-se uma "nova" oposição, e indo mais pessoas para oposição esperava-se o natural que seria união com os que já faziam oposição, até então tinha o PMDB (na verdade o vereador Selson Luiz único e efetivo opositor), embora se soubesse que o ex-candidato a prefeito pelo PC do B Junior dos Correios não comungava com a situação mas também não se envolvia politicamente. Ai vinha a questão e Dr. Ideão?, ele se fez esquecer!, perdeu o vinculo com Selson e Cicero, deixou o PMDB e de lá pra cá vê-lo na Serra é uma raridade maior ainda, fez uma campanha indireta para seus deputados e o resultado foi o esperado, Resultado: liderança política não tem na Serra.
Voltando ao tema "oposição a oposição", no pleito 2014 ficou provado que é cada um por si. Pois bem, vamos destrinchar essa frase. O PC do B apresentou dois nomes; Percival Henriques como candidato a deputado Federal e Padre Gescione a Estadual, do partido que fez a campanha dos mesmo foi Erick Ben-Hur (Presidente da Ong Saci e filho do ex-candidato a vereador Zé Augusto), esperou-se o apoio do líder maior do partido Junior do Correios, mas não conseguiu-se.
O PPS de Dr. Ideão apresentou Nonato Bandeira e Dr. Panta, quem fez a campanha foi Everaldo Ferreira e Josimar, se o líder do partido apareceu por aqui é desconhecido de meus conhecimentos.
Um outro bloco de oposição apresentou Tião Gomes (PSL) como candidato, nesse bloco tinha; o vereador Selson, Junior dos Correios, Dirval Batista, Kadú e Téo, até alguns dias antes da eleição esse bloco estava firme pela candidatura de Tião, por questões conhecidas nos bastidores e não expostas aqui rompeu-se essa corrente, Selson, Junior e Dirval jogaram a tolha e foram aos "braços" da candidatura de Raniery Paulino (PMDB) que foi apoiado por Dr. José Moura. Isso gerou um mal estar grandioso com os que ficaram com Tião, e logo mais detalhes.
Por ultimo, outro bloco de oposição se formou o do PT, liderado pelo vereador Carlos André e o ex-vereador Wilson Massau, que apresentou Anisio Maia candidato a estadual e Luiz Couto a federal, mas o foco de toda a campanha foi o voto no governador Ricardo Coutinho, falando em termos reais foi esse bloco que levou a campanha socialista nas costas. Por exemplo, mesmo se dizendo oposição na serra o PMDB quase em seu total votou em Cássio, apenas o vereador Selson abdicou-se desse voto, não por ter afinidade por Ricardo, foi mais por não querer votar em candidato votado pela situação (ou seja se a situação votasse em Ricardo ele votaria em Cássio, apenas uma ideologia política partidária). Quase esquecia!, o vereador Jean Teixeira também apresentou seus candidatos, como se esperado diferente também dos demais, Ricardo Marcelo e Dr. Damião, teve ou não teve opção na Serra?.
Pronto passou a eleição estadual e agora as oposições estão unidas?, estão não!. Cada um desses continua com sua ideologia de oposição, mas não é oposição só ao governo atual, mas oposição entre si, não se chega a um consenso por que cada um tem seu interesse político (levando por esse lado não se tornam diferentes daquilo que se prega. SOMOS O NOVO E PRECISAMOS MUDAR). Se formos nessa lógica teremos nomes para mudar todo dia e toda hora. Mais um ponto só para fecharmos esse raciocínio; Ricardo Coutinho venceu o pleito, agora pergunte quem desses está com o comando político do estado na Serra?, ao certo mesmo?, não se sabe!. Existe internamente um bate cabeça dos grandes, por um lado o grupo de Tião por ter sido majoritário do governo na Serra quer os maiores comandos, e por outro o PT (que puxou a campanha de RC) não baixa a cabeça e as "testas se confrontam.
Resultado de tudo isso?, uma oposição à oposição, um interesse particular de cada um, o que não os torna diferente de quase ninguém, e ano que vem é como diz a frase da imagem acima: MAIS NO FINAL É SEMPRE ASSIM: CADA UM POR SI...
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