Um movimento liderado pela comunidade acadêmica da Universidade Federal
da Paraíba (UFPB) está buscando apoio para tornar a cachaça patrimônio
cultural e gastronômico na Paraíba. Na abertura oficial do I Simpósio
de Tecnologia e Gastronomia da Cachaça, foi assinado por diversas
autoridades um documento que será encaminhado para Assembleia
Legislativa da Paraíba solicitando aos parlamentares um Projeto de Lei
que legitime a bebida como patrimônio paraibano.
De acordo com a coordenadora do evento e professora do curso de engenharia de Alimentos, Edilma Coutinho, o Estado é um dos principais produtores de cachaça de alambique do país, movimenta a economia e gera emprego e renda em diversos municípios paraibanos, principalmente nas cidades da região do Brejo. "Nossa missão é lançar este movimento popular e buscar apoio para este abaixo-assinado que busca valorizar a bebida", destacou.
Assinado pela reitora da UFPB, Margareth Diniz, pelo deputado federal Efraim Filho, pelo deputado estadual eleito Buba Germano, pelo presidente do Sistema Fecomércio, Marconi Medeiros, pelo diretor técnico do Sebrae Paraíba, João Alberto Miranda, além de membros da comunidade acadêmica da UFPB e representantes de instituições de fomento, o abaixo-assinado deverá ser pauta na Assembleia Legislativa no próximo ano.
De acordo com dados da Associação Paraibana dos Engenhos de Cana-de-Açúcar, a Paraíba produz oito milhões de litros de cachaça por safra e é o segundo maior produtor de cachaça do país, ficando atrás apenas de Minas Gerais. A produção no país é de 1,6 bilhão de litros e, deste total, apenas 0,4% é exportado.
Realizado pelo Departamento de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal da Paraíba, com apoio do Sebrae Paraíba, o Simpósio de Tecnologia e Gastronomia da Cachaça será encerrado neste sábado (6) e está promovendo palestras e minicursos nas áreas de Tecnologia da Produção de Cachaça, Gastronomia e Empreendedorismo. O evento está acontecendo na Escola de Gastronomia e Hotelaria do Senac, em João Pessoa.
Produção associada ao Turismo
Na manhã desta sexta-feira (5), um dos debates foi sobre a produção associada ao turismo, que teve como palestrante a gestora de Turismo do Sebrae Paraíba, Regina Amorim. Ela destacou as ações que foram desenvolvidas em 11 municípios paraibanos nos últimos três anos na área de turismo criativo e de experiência no meio rural e como produtores de cachaça têm ampliado suas receitas quando associam suas atividades ao turismo.
Durante a palestra a gestora mostrou a importância de agregar a cultura e vocação local a novas atividades que gerem renda e movimentem a economia das cidades. Foram apresentados diversos casos em que produtores de cachaça aproveitaram o espaço dos seus engenhos para receber turistas, ampliando a renda do negócio.
Um dos exemplos citados foi o da cachaça Triunfo, que recebe visitantes, mostrando todo o processo de produção da bebida, tem uma loja com produtos feitos com cachaça, como sorvetes, doces, além de outros suvenires, e há cerca de dois anos ampliou suas atividades na área do turismo com o investimento no Hotel Triunfo.
"A economia criativa com vivências e experiências abre um leque de oportunidades para que os engenhos ativos e de fogo morto possam formatar novos produtos turísticos que valorizam a cultura, o conhecimento e a criatividade dos empreendedores, gerando uma nova oferta turística diferenciada para atender ao atual perfil do turista nacional e internacional", destacou a gestora.
Regina Amorim citou ainda os casos de engenhos desativados que estão aproveitando sua história e espaço para oferecer um atrativo turístico. "Já temos diversos casos, como o Engenho Várzea do Coaty (Areia), que tem uma excelente gastronomia e recebe grupos de turistas, o engenho Olho D'água (Pilões) que construiu o Memorial Garimpo do Engenho para resgatar a história e também recebe visitantes, o Engenho da cachaça Volúpia, entre outros produtores da bebida", disse ela.
Em 2015, o Sebrae Paraíba espera atender mais sete cidades, entre elas Monteiro, Pombal e Guarabira, para formatar atrativos com o foco na produção associada ao turismo. As cidades que já receberam a consultoria foram: Areia, Bananeiras, Conde, Pitimbu, Lucena, Cabedelo, Pilões, Alagoa Grande, Boqueirão, Cabaceiras e Ingá.
De acordo com a coordenadora do evento e professora do curso de engenharia de Alimentos, Edilma Coutinho, o Estado é um dos principais produtores de cachaça de alambique do país, movimenta a economia e gera emprego e renda em diversos municípios paraibanos, principalmente nas cidades da região do Brejo. "Nossa missão é lançar este movimento popular e buscar apoio para este abaixo-assinado que busca valorizar a bebida", destacou.
Assinado pela reitora da UFPB, Margareth Diniz, pelo deputado federal Efraim Filho, pelo deputado estadual eleito Buba Germano, pelo presidente do Sistema Fecomércio, Marconi Medeiros, pelo diretor técnico do Sebrae Paraíba, João Alberto Miranda, além de membros da comunidade acadêmica da UFPB e representantes de instituições de fomento, o abaixo-assinado deverá ser pauta na Assembleia Legislativa no próximo ano.
De acordo com dados da Associação Paraibana dos Engenhos de Cana-de-Açúcar, a Paraíba produz oito milhões de litros de cachaça por safra e é o segundo maior produtor de cachaça do país, ficando atrás apenas de Minas Gerais. A produção no país é de 1,6 bilhão de litros e, deste total, apenas 0,4% é exportado.
Realizado pelo Departamento de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal da Paraíba, com apoio do Sebrae Paraíba, o Simpósio de Tecnologia e Gastronomia da Cachaça será encerrado neste sábado (6) e está promovendo palestras e minicursos nas áreas de Tecnologia da Produção de Cachaça, Gastronomia e Empreendedorismo. O evento está acontecendo na Escola de Gastronomia e Hotelaria do Senac, em João Pessoa.
Produção associada ao Turismo
Na manhã desta sexta-feira (5), um dos debates foi sobre a produção associada ao turismo, que teve como palestrante a gestora de Turismo do Sebrae Paraíba, Regina Amorim. Ela destacou as ações que foram desenvolvidas em 11 municípios paraibanos nos últimos três anos na área de turismo criativo e de experiência no meio rural e como produtores de cachaça têm ampliado suas receitas quando associam suas atividades ao turismo.
Durante a palestra a gestora mostrou a importância de agregar a cultura e vocação local a novas atividades que gerem renda e movimentem a economia das cidades. Foram apresentados diversos casos em que produtores de cachaça aproveitaram o espaço dos seus engenhos para receber turistas, ampliando a renda do negócio.
Um dos exemplos citados foi o da cachaça Triunfo, que recebe visitantes, mostrando todo o processo de produção da bebida, tem uma loja com produtos feitos com cachaça, como sorvetes, doces, além de outros suvenires, e há cerca de dois anos ampliou suas atividades na área do turismo com o investimento no Hotel Triunfo.
"A economia criativa com vivências e experiências abre um leque de oportunidades para que os engenhos ativos e de fogo morto possam formatar novos produtos turísticos que valorizam a cultura, o conhecimento e a criatividade dos empreendedores, gerando uma nova oferta turística diferenciada para atender ao atual perfil do turista nacional e internacional", destacou a gestora.
Regina Amorim citou ainda os casos de engenhos desativados que estão aproveitando sua história e espaço para oferecer um atrativo turístico. "Já temos diversos casos, como o Engenho Várzea do Coaty (Areia), que tem uma excelente gastronomia e recebe grupos de turistas, o engenho Olho D'água (Pilões) que construiu o Memorial Garimpo do Engenho para resgatar a história e também recebe visitantes, o Engenho da cachaça Volúpia, entre outros produtores da bebida", disse ela.
Em 2015, o Sebrae Paraíba espera atender mais sete cidades, entre elas Monteiro, Pombal e Guarabira, para formatar atrativos com o foco na produção associada ao turismo. As cidades que já receberam a consultoria foram: Areia, Bananeiras, Conde, Pitimbu, Lucena, Cabedelo, Pilões, Alagoa Grande, Boqueirão, Cabaceiras e Ingá.
ClickPB
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