Foi aprovado nesta segunda (22) o projeto que busca disciplinar o uso
de armas letais e não letais por agentes de segurança pública em todo o
país. De acordo com informações da Agência Senado, o projeto que deu
origem à lei (PLS 256/2005), do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ),
tramitou no Congresso por nove anos antes de ser enfim sancionado por
Dilma Rousseff nesta semana.
A nova lei determina que os órgãos de segurança pública priorizem
sempre o uso de instrumentos não letais e de menor potencial ofensivo
quando os agentes policiais não estiverem sob ameaça física ou
psíquica. Não há ainda uma descrição específica das armas não letais
englobadas pelo nova lei, que ainda precisará de um regulamento
disciplinar especial antes de ser formalmente implantado.
O texto aprovado da lei considera armas de menor potencial ofensivo
todas aquelas que foram "projetadas especificamente para, com baixa
probabilidade de causar mortes ou lesões permanentes, conter, debilitar
ou incapacitar temporariamente pessoas".
Além disso, a nova lei garante o direito ao socorro para toda e
qualquer vítima de ataque com armas não letais usadas por agentes de
segurança pública no cumprimento do dever. Ainda de acordo com a Agência
Senado, fica garantida também a comunicação do ocorrido à família do
ferido.
A lei foi aprovada sob o número 13.060/2014 e foi baseada em um projeto original do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
R7
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